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quinta-feira, 31 de março de 2011

ESTIGMA DE LUZ NO CORPO DA MULHER AMADA

Eis meu corpo em teu corpo
E todas as ilusões remanescentes.
Eis meu desejo insofismável
E lapsos de sonhos pulsantes.

No negror da madrugada
Só a luz do teu corpo.
Na escuridão do teu quarto
Só a luz do imortal desejo.

Ah!Esplêndida mulher
Dorme em teu corpo meu anseio
Repousa em teu corpo devaneios
Em tua face meu dourado sonho.

Ah!Nada em mim fenece
Ao toque do teu corpo envolvente.
Estigma de luz crescente.
Guia-me ao insólito amor.

Em teu corpo trépido e febril
Armazeno o pólen da vida eterna.
Estigma de luz que ainda existe
No corpo da mulher que amo...

Fragmentos de um Poema

Sopra-me o vento o inebriante sândalo.
Minha voz enfurecida trisca a madrugada
Em busca do teu lábio sarcástico.
Sopra-me a brisa meus mil fragmentos.
Sou então da noite, o maior entulho.
Resto de um vidro quebrado.
Nem o réptil faminto
Seria capaz de romper essa carne dolorida.
Nem o ar seria o ar que respiro.
Nem a brisa seria minha solidão de pó.
Esquinas insolúveis e remotas aos meus pés!
Insosso verão de ausência intransponível.
E a brisa incansável sopra-me fragmentos,
Fragmentos de um poema quase lírico.
Era, então, a pior madrugada.
Quando ao toque de tuas mãos macias,
Abri meus olhos e sorri, despindo-me da alma,
E encontrando finalmente teu corpo... Teu lábio...
Fragmentos. . .poemas... Lembranças... Corpo...
Quase mudo... Quase tudo... Quase quebrado... Quase vidro...
Quase sonho... Quase tristeza... Quase ausência... Quase só...

Inigualável


 
Inigualável;
Só você, em sua plenitude, completa-me.
Abriste minha alma, suavizas-te minha busca.
Chegas-te com o mesmo perfume trepido das rosas,
Com a mesma suavidade de uma brisa.
Sendo meu consolo, sorriso e esperança.
Um leve toque de ternura,
Uma tranqüila noite,    
Um lindo dia, um singelo afago.
Inigualável mulher, tuas lágrimas admirei.
Teu gesto me fortaleceu, o teu coração me aceitou.
 Leve e suave fizeste-me.
Inigualável mulher doo-me a ti,
 testemunhando o crepúsculo.
Derrubo minhas dores ao solo, como quem sepulta,
Para sempre, o amargo e mortal veneno...
Cantam os pássaros, sopram os ventos, tocam os sinos,
Nascem os dias, as noites.
Encantadora mulher, inigualável, insubstituível.
A ti Deus profetizou o nome;
Singelo e eterno.
Mãe, mulher, inigualável.


Para Carmem 26/03/08 18h00min.

 

Eternamente Madrugada


Infida a tua doce negritude,
Estende teus braços de pilastra
Sobre o ombro do poeta que chora,
Que Sussurra, aos acordes de tua brandura.
Estende tuas ruas aos meus pés extenuados,
Chora comigo Amiga; eternamente...
Sopra-me um soneto, docemente,
Sem quimera; sem disfarce.
Guia-me casto de generosos sonhos, beija-me a tez;
Embala-me, qual um belo infante.
Deixa-me penetrar na tua exatidão,
Na tua fímbria despojada e perene.
Infinda e negra madrugada...
Amo tuas mulheres, tuas artimanhas,
Tuas vozes vorazes e cortantes
Nas mesas de teus bares, onde andares,
Nos rostos embriagados e anônimos.
Alastra-me no teu dorso,
Como seiva gotejante,
Como homem profeta,
Como poeta das tuas histórias,
Como amante dos desejos que guardas.
Leva-me, ó madrugada,
Infinitamente nos teus braços...